Uma cidade eficiente
Na cidade do Rio de Janeiro residem 1.560.135¹ pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas – visual, auditiva, motora, mental/intelectual.
Visual
- 23.594 não conseguem enxergar de modo algum;
- 174.293 têm grande dificuldade para enxergar;
- 1.028.826 têm alguma dificuldade.
Auditiva
- 12.958 não conseguem ouvir de modo algum;
- 51.178 têm grande dificuldade de ouvir;
- 239.569 têm alguma dificuldade.
Motora
- 27.487 não conseguem andar de modo algum;
- 123.813 têm grande dificuldade para se locomover;
- 335.110 têm alguma dificuldade para se locomover;
75.314 pessoas têm deficiência mental/intelectual.
(1) Pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez.
(Censo Demográfico 2010, IBGE)
Em setembro de 2007, foi criada, pela Lei nº 4.595, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, SMPD, com a missão de promover socialmente as pessoas com deficiência e executar programas específicos e políticas próprias voltadas para este segmento da população.
A Coligação O Rio Melhor para os Cariocas vai consolidar e aperfeiçoar o trabalho da SMPD que foi, durante os últimos quatro anos, esvaziado, com a troca de três secretários em três anos. Não é possível tratar uma parcela da população tão sensível de maneira irresponsável.
Em relação à acessibilidade, o Censo Demográfico 2010 (IBGE) demonstra que o Rio de Janeiro possui 162.784 domicílios com rampa em seu entorno, no entanto, isso é apenas 8,64% do total de domicílios em área urbana regular, ou seja, ainda há cerca de 1.676.233 milhões de domicílios que precisam se tornar acessíveis.
O Rio de Janeiro precisa ser uma cidade funcional e acessível para todos os cariocas, uma cidade que receba e acolha as pessoas em toda a sua diversidade. Quanto mais “eficiente” for a cidade, oferecendo acessibilidade minimamente em todos os espaços públicos, menos pessoas terão deficiências. O Rio precisa se tornar, em todo o seu território, uma cidade inclusiva.
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